segunda-feira, 8 de junho de 2015

A magia das pistas

Andreas Nikolaus Lauda, mais conhecido como Niki Lauda, nasceu em Viena no dia 22 de fevereiro 1949 , é um ex-piloto austríaco. Atualmente é proprietário da companhia aérea Niki, e diretor da equipe Mercedes GP de Formula 1 ligada à fábrica Mercedes Benz.
Participou do Campeonato Mundial de Fórmula 1 entre 1971 à 1979 e de 1982 à 1985, disputando 177 Grandes Prêmios, obtendo 25 vitórias, 24 pole positions e 24 melhores voltas, totalizando 419.5 pontos. consagrando-se tri campeão mundial em 1975,1977 e 1984, pilotando para as equipes: March, BRM, Ferrari, Brabham e McLaren.
Niki pilotando pela Ferrari
Niki Lauda iniciou sua carreira no automobilismo em 1968, destacando-se na Fórmula 3 e na Fórmula 2 antes de ingressar na Fórmula 1, sendo sempre elogiado pelo seu talento e visão técnica em relação aos carros que pilotava.
Levando uma verba pessoal para a então pequena equipe March. Estreou no Grande Prêmio da Áustria, abandonando por problemas mecânicos, mas manteve-se na categoria até o final de 1973 graças ao dinheiro da família, quando a Ferrari o contratou para ser seu piloto titular. Em 1974, pela escuderia italiana, venceu seu primeiro Grande Prêmio, em Jarama, na Espanha.
Lauda na Fórmula 2.

Em 1979 marcou apenas quatro pontos. Os maus resultados fizeram Lauda direcionar suas atenções para a companhia aérea que acabara de fundar, e assim deixou a Fórmula 1.
Em 1975, após cinco vitórias (quatro das quais após largar em primeiro lugar), sagrou-se campeão mundial pela primeira vez em cima de James Hunt, um de seus maiores rivais e  outro piloto excelente, e talentoso como Niki. 
Manteve o ritmo competitivo em1 976, mas um acidente em Nurburgring (onde seu carro incendiou-se, e Lauda ficou preso nas ferragens por vários minutos) quase lhe tirou a vida. Um padre chegou a ser chamado ao hospital para lhe dar a extrema unção. Mas apesar de graves queimaduras, que lhe custou partes da orelha direita, Lauda ainda voltaria a correr naquele ano, e só perderia o título mundial na última corrida, o Grande Prêmio do Japão (estreia no calendário) para  James Hunt. Em 1977 obteve 3 vitórias e recuperou o título mundial. 
Ao final daquele ano, abandonaria a Ferrari para juntar-se à Brabham, dirigida por Bernie Ecclestone. A parceria lhe rendeu duas vitórias e cinco pódios em 1978, mas a frequência de quebras lhe deixou fora da disputa pelo título. 

Durante o período em que ficou afastado, além de administrar sua empresa de aviação, Niki Lauda chegou até a ser comentarista e repórter de Fórmula 1 para um canal de televisão austríaco. 
Entretanto, Lauda recebeu convite da McLaren para voltar às pistas em 1982. Após duas corridas de readaptação, Lauda venceu no seu novo time, o Grande Prêmio do Oeste em Long Beach e o Grande Prêmio da Grã-Bretanha em Brands Hatch
No seu retorno terminou em 5º na classificação final. Em 1983, sem condições de acompanhar as equipes com motor Turbo, Lauda pouco pôde fazer no campeonato; nenhuma vitória e apenas dois podiuns: 3º no Grande Prêmio do Brasil em Jacarepaguá e o 2º no Grande Prêmio do Oeste dos Estados Unidos em Long Beach. Faltando quatro provas para o término, a McLaren iniciava o desenvolvimento com o motor Porsche, e nesse ano Niki  terminou o ano em 10º lugar. 

Após acidente
Niki Lauda ao lado de James Hunt





Para a temporada de 1984, iniciou o ano desacreditado, e seu companheiro de equipe, o francês Alain Prost, era o favorito ao título. Após 5 vitórias (contra 7 de Prost), Lauda seria campeão mundial pela terceira vez com apenas meio ponto de vantagem (Prost marcara apenas metade dos pontos  da vitória do Grande Prêmio de Mônaco, encerrado

prematuramente por causa da chuva). Lauda ia para a defesa do título em 1985, mas sem motivação, obteve apenas 1 vitória e abandonou 12 das 15 provas do ano. Sua última prova na carreira foi o Grande Prêmio da Austrália, porém abandonou-a após um acidente no final da reta Brabham. Encerrou sua carreira na categoria em 10º na classificação final.


Lauda permaneceu muitos anos afastado da Fórmula 1, retornando como consultor técnico extraordinário da Ferrari nos anos 1990. Em 2001 foi contratado pela Jaguar para assumir as funções de diretor técnico, mas resultados inexpressivos o levaram à demissão em 2003.
Em setembro de 2012, foi nomeado presidente não-executivo da equipe Mercedes. Participou das negociações que trouxeram Lewis Hamilton para a equipe alemã, no final de 2012.






Filme:


Baixinho nervoso!

O Ariel Atom é uma das melhores opções para quem quer um monstrinho de track day, e não muito mais do que isso. Mesmo na versão básica, com motor 2.0 de 245 cv, ele já é muito rápido. Que tal, então, o 500 V8, que tem 500 cv para empurrar os míseros 500 kg do carro?
Mesmo não sendo muito conhecida no Brasil o Ariel Atom fala por si mesmo. Leve e forte! Segundo Jeremy Clarkson,apresentador do Top Gear da BBC, "ele é o Nirvana da direção". O carro que todos gostariam de saber como é dirigir.

O resultado? 0 a 100 km/h na casa dos 2,4 segundos, 0 a 160 km/h em 6 segundos — desempenho de hipercarro. A velocidade máxima é de 272 km/h na versão de rua e 320 km/h na versão de competição. O V8 acelera até 10.500 rotações. O câmbio é um Sadev sequencial de seis marchas. E os pneus são Toyo, 205/50 R15 na frente e 245/45 R16 na traseira. O carro é um monstro e tem uma relação peso-potência absurda: 1 kg por cv. E o mais assustador: foi criado para competir com o Veyron!
Mas como esse "carrinho bate um Veyron de mais de 1000 cavalos? A Ariel declarou que esse é um dos carros com maior potencia específica do mundo, e supera o Veyron pelo fato de mesmo com seus 1000 cavalos, o Veyron tem um peso absurdo oque dificulta pro brutamontes, ja o ariel te seus 500 kg todos a base da fibra de carbono.
O Atom é também uma resposta ao Caterham Seven 620R, o modelo mais rápido do principal concorrente do Atom, que pesa 545 kg, tem 310 cv e chega aos 100 km/h em 2,79 segundos. O Seven, contudo, tem o estilo clássico do Lotus original da década de 1950.
E quanto custa este canhão? Naturalmente, um valor condizente com o desempenho: R$ 400.000,00 ! Muito dinheiro para um carro sem teto e porta, mas pra quem está disposto a adrenalina e diversão para dirigir, não há com oque se importar.





terça-feira, 2 de junho de 2015

A era do silencio.

O final da década de 1970 marcou o início da era dos motores turbo na Fórmula 1 — mais precisamente o ano de 1977, sendo a Renault a primeira a levar os motores pras pistas.
Mas a vida dos motores turbinados na Fórmula 1 foi relativamente curta, e apenas 12 anos depois, em 1989, o novo regulamento da categoria proibia o uso desse tipo de reforço para os carros — o motivo alegado foi o alto risco para os pilotos e também os altos custos de manutenção deste tipo de máquina. E quem acompanhava Fórmula 1 nos anos 1980 deve se lembrar do quão insanas as corridas chegavam a ser, com dezenas de ultrapassagens e carros voando baixo, com roncos incriveis, até mais do que acontece atualmente. 
Em 2013, os carros de Fórmula 1 utilizaram motores V8 de 2,4 litros sem turbo. Enquanto os motores antigos eram capazes de produzir mais de 750 cavalos de potência, os que são utilizados atualmente alcançam em torno de 600 cv — mas ganham o reforço de um novo método de recuperação de energia, o ERS, sendo as principais montadoras de
 motores, Ferrari, Renault e Mercedes.

O chefe de motores da Mercedes, Andy Cowell, disse  que o ERS vai não apenas recuperar energia cinética das freadas dos carros, mas também energia térmica deixada no fluxo do escapamento por meio de uma turbina em um motor elétrico. As baterias do novo sistema possuem capacidade para gerar dez vezes mais energia.
Os novos motores também passam a ser de 1,6 litros, contra 2,4 dos modelos usados até o ano passado. Em 1989, na primeira temporada após o banimento do turbo na Fórmula 1, os motores tinham até 12 cilindros, o dobro do permitido atualmente – o V10 era outra solução comum daquela época .
As novas regras da Fórmula 1 a partir de 2014 também obrigam as equipes a usar os motores por mais tempo. O regulamento desta temporada limita a cinco o número de motores que cada piloto pode usar durante todo o ano, três a menos que o permitido no ano passado.
Antes, o barulho era de rock and roll. Agora, está mais para uma balada romântica. O som dos motores V6 não está empolgando os fãs da categoria. 
Em fóruns sobre automobilismo e redes sociais, só se liam reclamações. Sebastian Vettel chegou a usar uma palavra de baixo calão para definir a “melodia”. Mas por que o novo propulsor soa tão diferente?
O volume do som não tem nada a ver com a redução do tamanho e do número de cilindros. Isso influencia na forma como os motores soam, não na intensidade”, diz o engenheiro da JL Racing Products, que constrói os modelos da Stock Car, Gustavo Letho Gomes. “O V6 tem som diferente do V8 porque há menos peças (no caso, cilindros) envolvidas em uma rotação”, explica. "Além disso, o sistema ERS ajuda a abafar o som do propulsor. Ele não existia há cerca de 25 anos, quando também eram usados os turbos.”Nas desacelerações, chama a atenção o barulho que lembra um assobio e é típico de picapes com motor turbodiesel, por exemplo. 

Veja a comparação da evolução dos motores:





quarta-feira, 27 de maio de 2015

Nada vai bem.

“Mônaco é o pior circuito para a Williams”. Felipe Massa. E a análise se confirmou na corrida deste domingo, onde nem o brasileiro, nem Valtteri Bottas marcaram pontos. O fraco desempenho dos carros da equipe inglesa pôde ser presenciado já no sábado: o finlandês foi eliminado no Q1, enquanto Massa foi até o Q2. 
Partindo de12º Massa tinha boas chances de chegar entre os dez primeiros, não fosse um toque de Nico Hulkenberg (Force India) que quebrou seu bico e furou seu pneu dianteiro direito logo na largada, No fim, ele cruzou em 15º. Envergonhado, o chefe de engenharia e performance Rob Smedley, reconheceu o mau desempenho do carro e disse que a equipe não pode mais repetir esses resultados nas ruas de Monte Carlo.
- Foi um fim de semana difícil onde não ficamos nem perto de onde deveríamos estar. Em Mônaco, se o treino classificatório não vai bem, você já pode deixar sua cama pronta. Não podemos voltar aqui em 2016 e repetir esta performance – disse.
Felipe Massa enfrentou uma corrida difícil em Mônaco, com problemas já na largada (Foto: Divulgação)


Acidente de Verstappen


Acidente com Verstappen no último GP de Monaco, domingo passado, 24/05